A história da minha primeira grande transformação de vida começou em 2010, quando viajei para o Peru. Fui para as montanhas do Vale Sagrado e fiz a trilha Inca. Durante essa viagem, me conectei profundamente com a minha essência. Desde a minha adolescência, ressoava em meu coração uma pergunta que me acompanha até hoje: eu estou gostando da pessoa que estou sendo agora? A resposta, para aquele momento de vida, era não.
A minha vida era “perfeita”. Tinha o emprego dos sonhos – trabalhei por 12 anos com publicidade em São Paulo capital –, ganhava bem, era casada, tinha o carro do ano, viajava constantemente para diferentes lugares do mundo. Porém, essa vida “perfeita” não me preenchia. Todos os dias acordava chorando para ir trabalhar. Estava me dedicando quase que 24h por dia a algo que não ressoava com a minha essência mais genuína. Isso me feria profundamente.
Ao retornar da viagem, decidi iniciar a criação da realidade que gostaria de viver. Me divorciei nos altos dos meus 28 anos de mãos dadas com um belo retorno de Saturno e fui resgatando todas as minhas referências. Voltei a dançar, a me reconectar com a música, comecei a discotecar, produzir festas, mudei de casa, iniciei o processo de fechamento de ciclo em minha carreira na publicidade.
E, em 2014, ao ser despedida da última empresa para a qual trabalhei com carteira assinada no mercado da comunicação, fui para o Acre no carnaval participar de uma imersão de 7 dias com uma tribo indígena Yawanawa. Pensava estar ouvindo o chamado de reconexão com as minhas raízes acreanas, uma vez que o Acre é terra de meu pai, onde morei até meus 16 anos. Mas, me dei conta naquele momento, que estava me reconectando com as minhas raízes ancestrais humanas.
Alguns chamam isso que eu vivi de ano sabático. Mas, eu gosto de dizer que, naquele ano de 2014, eu me abri para “brincar de viver”. Pude começar a me desfazer da enorme carapuça da seriedade que carregava e me jogar numa jornada de limpeza e desprogramação de toda uma lógica de vida deturpada. O que eu mal sabia era que esta “grande brincadeira” estava contribuindo para que eu fosse conseguindo abrir espaço interno para essa luz que se acendia dentro de mim e me colocava em um movimento muito mais alinhado com a minha natureza interior.
Foi a partir desse ano de profunda entrega para o não saber e para a diversão, que começou a emergir o meu talento nato para a facilitação de processos de reconexão do Ser Humano com a sua própria essência e uma capacidade inata para liderança de movimentos de colaboração e coletivos de cocriação em prol da transformação. Comecei a colocar em prática, a serviço do bem-estar das pessoas, uma sabedoria que parecia vir de muitas vidas somada aos aprendizados de minha trajetória desta existência.
Compreendi que parte importante da minha missão é aprender a lidar com essa tal de transformação e levá-la aonde quer que eu vá. Hoje, com mais de 40 anos, posso dizer que inspiro as mudanças internas e externas para uma realidade de vida mais desperta. Eu auxilio as pessoas em suas jornadas de transformação para que possam descobrir, dentro de si mesmas, a luz que as move, que as fazem querer viver a sua real missão de vida nesta existência. Eu ajudo a dar uns chacoalhões amorosos em determinadas estruturas que limitam a liberdade de SER, reconectando cada Ser Humano com a sua natureza interior e com a natureza de nossa Grande Mãe Terra.
Hoje, posso dizer que caminho de mãos dadas com a transformação, em direção ao objetivo de me tornar cada vez mais a mudança que quero ver no mundo. Sou grata por poder contribuir para o despertar da consciência neste momento de profundo desequilíbrio da nossa humanidade. Eu acredito que o autoconhecimento, a reconexão com o Estado de Unidade e a Cultura de Paz são tópicos de alta prioridade para que a vida humana na Terra possa se regenerar.
Isso é um pouquinho de mim.
Sou grata por ser esse canal que tem auxiliado milhares de pessoas ao redor do mundo. Mas e você? Me conta! Está caminhando por esse nosso mundão a serviço de quê, e para quê? Você está gostando da pessoa que está sendo agora? O meu trabalho é te ajudar a encontrar respostas como estas e a sentir-se cada vez mais segura(o) de ser quem você É. Vamos juntas(os)!